domingo, 12 de agosto de 2018

Meu Pai e Gandhi ...



Eu era adolescente quando meu pai entrou na livraria e voltou com um livro bem grandão. O  Gandhi me foi apresentado ali,  em Vitória da Conquista, sudoeste baiano.   Naquele tempo,  havia no Bazar Cairo, uma livraria  onde era possível conhecer, comprar e sair com o Mahatma Gandhi nas mãos, folheando. 

 ...Jipe  na estrada...  o pai me contando quem era Gandhi. O ser humano, o  defensor dos direitos humanos, dos que não tinham quem os defendesse. O líder espiritual e político dos hindus. Um Guerreiro da Paz, acho que foi a imagem que o meu pai me passou do
  líder político e espiritual hindu.  

Leio e releio até hoje. Agora mesmo estou interessado no Gandhi da desobediência civil. 

Gandhi era imbatível em mobilizar as massas, as forças sociais para conseguir grandes objetivos. Movimentos  sempre pacíficos mesmo quando escancaravam a mais inequívoca desobediência civil. 


 Assim hindus conquistaram o  direito de produzir o sal ou as suas próprias roupas, sem ter de pagar impostos.  A  luta vitoriosa  pela independência dos indianos frente ao poderoso império britânico,  foi assim também.

(A quem interessar, vou continuar falando do Gandhi.
 No próximo comento o recurso à "resistência pacífica",
 a tentativa de conceituar individual e coletivamente o seu significado...)

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