quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

A REMUNERAÇÃO AOS MÉDICOS CUBANOS



PERGUNTAR NÃO OFENDE?

Porque uma pessoa, um profissional médico livre,  aceita receber uma remuneração 10 (DEZ) vezes menor que outro profissional médico, por igual trabalho, em condições semelhantes, fazendo parte do mesmo programa?  Isso é sustentável?  É justo?

Por amor? Que estranho amor é este, baseado na mais extrema desigualdade, num país onde a constituição afirma que "todos são iguais perante a lei?"
Isso não é exploração do trabalho médico? Porque não remunerar todos os médicos do programa, em condições de igualdade? Afinal, nós brasileiros não estamos pagando o valor integral? Entidades externas como OPAS, governo cubano, ONGs ou empresas podem intermediar e determinar salários e contratos para trabalho no território brasileiro,  em condições de flagrante desigualdade?

Nós brasileiros, que afinal pagamos a conta, devemos ficar indiferentes e transferir para a OPAS e o governo cubano toda a responsabilidade, lavando as mãos, como as grandes empresas fazem com os terceirizados?

Em tempo: Não sou contra mais médicos, venham de onde vierem. Sou contra o bloqueio econômico dos EUA há  mais de 50 anos a Cuba, a favor de todo o intercambio possível com o povo  cubano, nas áreas culturais, científicas, políticas econômicas,  inclusive no financiamento de iniciativas importantes como o Porto de Mariel, por razões  geopolíticas e com base em interesses comuns nas mais diversas áreas.
Também sou a favor de mais liberdade e respeito aos direitos humanos e contra todas as formas de ditadura...

Sinval Malta Galvão
livre pensador e sem partido.

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