AS BACANTES tragédia grega clássica de Euripedes , conta um ataque devastador das mulheres de Tebas à cidade e a sua autoridade máxima, Penteu, que era e personificava o poder.
Dionysos ou Baco fez exigências que Penteu se recusou a atender :
- Reconhecimento e adoração a Baco como a divindade do pão, do vinho, da música, da dança, das artes, da natureza, da vida, do prazer.
- Reconhecimento de Baco \ Dionysos como filho de Zeus, o deus do Olimpo com a sua mãe Sêmele, esposa do rei Cadmos, seduzida pelo deus. Ela não podia mais como fora em vida, ser vista como uma adúltera e ele, Baco, um bastardo. Só isso.
Penteu grande governante que era e personificava o poder,
se recusou a ouvir o velho profeta cego Tirésias, mandou prender e acorrentar um mensageiro do deus, ignorou todos os avisos sobre o poder do deus que estava desafiando.
Finalmente proibiu o culto das bacantes, as mulheres que celebravam o deus, em rituais para os iniciados, na natureza, tocando, cantando, dançando, celebrando, se entregando aos prazeres do corpo.
Baco, disfarçado como um belo jovem,
depois de induzir o poderoso Penteu a se vestir de mulher para assim poder ver os rituais das Bacantes, o humilha na vida e na morte, solta os presos das correntes e grades, desencadeia a tragédia:
As Bacantes, dotadas de força descomunal, podiam despedaçar grandes animais com as próprias mãos, e assim fizeram diante dos olhos perplexos dos homens...
...Enquanto o palácio vinha abaixo por causa de um terremoto que se abateu sobre Tebas,
Ele, Penteu, teve a sua cabeça arrancada e foi despedaçado pela própria mãe, com as próprias mãos, com a ajuda das outras mulheres, diante de todos.
Quando a consciência voltou, a dor, o desespero da mãe que tinha verdadeira adoração pelo filho, a tragédia não terá fim, ou não seria a tragédia grega.
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