I. PAUL LAFARGUE -
O Direito à Preguiça de Paul Lafargue convida os trabalhadores a deixar de desejar viver apenas para trabalhar e resumir a vida ao trabalho.
A considerar a paixão pelo trabalho como uma espécie de doença.
A desejar comer alegres bifes de meio quilo e vinhos da melhor qualidade, como os franceses bordeaux e borgonha.
A sociedade deveria economizar o trabalho como se fosse a água em um navio em perigo.
Uma lei de bronze deveria proibir jornadas maiores que três horas diárias.
"Até aqui, a minha tarefa tem sido fácil, tinha apenas de descrever
"
Mas convencer o proletariado de que a palavra que lhe inocularam é perversa, que o trabalho desenfreado a que se dedica desde o início do século é o mais terrível flagelo que já alguma vez atacou a humanidade, que o trabalho só se tornará um condimento de prazer da preguiça, um exercício benéfico para o organismo humano, uma paixão útil ao organismo social, quando for prudentemente regulamentado e limitado a um máximo de três horas por dia, é uma tarefa árdua superior às minhas forças; só fisiologistas, higienistas, economistas comunistas poderão empreendê-la
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