Turandot
Andrea Bocelli
Turandot
Nessun Dorma
Nessun dorma, Nessun dorma!
Tu pure, o Principessa,
nella tua fredda stanza,
guardi le stelle
che tremano d'amore e di speranza.
Ma il mio mistero e chiuso in me,
il nome mio nessun sapra!
No, no, sulla tua bocca lo diro'
quando la luce splendera'!
Ed il mio bacio scioglierà il silenzio
che ti fa mia!
(Il nome suo nessun saprà !
e noi dovrem, ahime, morir!)
Dilegua, o notte! Tramontate, stelle!
All'alba vincero'! No one sleeps! No one sleeps!
You too, O Princess
in your cold room
are watching the stars
which tremble with love and hope!
But my secret lies hidden within me,
no one shall know my name!
No no, on your lips I will tell you,
when daylight will come
and my kiss shall break
the silence which makes you mine
no one shall discover your name!
And we will be able to die!)
Depart, oh night! Fade away, you stars!
At dawn I shall win!
Non piangere Liù
Ato II
Nessun Dorma
Nessun dorma, Nessun dorma!
Tu pure, o Principessa,
nella tua fredda stanza,
guardi le stelle
che tremano d'amore e di speranza.
Ma il mio mistero e chiuso in me,
il nome mio nessun sapra!
No, no, sulla tua bocca lo diro'
quando la luce splendera'!
Ed il mio bacio scioglierà il silenzio
che ti fa mia!
(Il nome suo nessun saprà !
e noi dovrem, ahime, morir!)
Dilegua, o notte! Tramontate, stelle!
All'alba vincero'! No one sleeps! No one sleeps!
You too, O Princess
in your cold room
are watching the stars
which tremble with love and hope!
But my secret lies hidden within me,
no one shall know my name!
No no, on your lips I will tell you,
when daylight will come
and my kiss shall break
the silence which makes you mine
no one shall discover your name!
And we will be able to die!)
Depart, oh night! Fade away, you stars!
At dawn I shall win!
RESUMO DA ÓPERA
Turandot foi a última ópera de Giacomo Puccini.
Concluída em 1926, Conta a história de uma princesa, filha de Altum, imperador
da China. Turandot era uma princesa bela
e cruel, traumatizada para sempre pela história de sua ancestral a princesa
Lo-u-Ling, estuprada e assassinada quando os tártaros invadiram e conquistaram
a China. Turandot jurou jamais se casar ou se entregar a um homem.
Mas o império Chinês precisava de um sucessor. A
princesa então impôs uma condição ao imperador Altum: O pretendente teria de resolver três enigmas.
Caso falhasse pagaria com a própria vida. Três chances para morrer e apenas uma
para viver ao lado da bela princesa:
1. "Qual é o fantasma que nasce todas as noites, apenas para morrer quando chega a manhã?"
1. "Qual é o fantasma que nasce todas as noites, apenas para morrer quando chega a manhã?"
2. "O
que é vermelho e quente como a chama, mas não é chama?"
3. "Qual
é o gelo que te faz pegar fogo?"
Ato I
"Perchè
tarda la luna?"
O Príncipe da Pérsia não
teve sorte: será executado ao nascer da lua. A multidão aguarda ansiosa para
assistir à execução.
A lua surge no céu.
Aparece o Príncipe da Pérsia a caminho do patíbulo;
Em êxtase místico,
embriagado pela beleza de Turandot (que entra em cena pela primeira vez), não parece assustado diante da morte.
Tomados de compaixão
pelo jovem príncipe, todos suplicam-lhe por clemência. Sem hesitar um segundo, num gesto imperioso, frio, e cruel,
ela dá o sinal ao carrasco que faz descer o machado no pescoço do príncipe. Neste exato momento surge o Príncipe
Desconhecido e se apaixona por Turandot, anunciando sua intenção de se candidatar
à mão da princesa.
“Signore ascolta”
No meio da turba
ensandecida está o velho Timur, incógnito príncipe destronado dos tártaros, e
sua fiel servidora Liù. O Príncipe Desconhecido, filho de Timur, exulta de
alegria ao reencontrar seu pai, que julgava morto. Todos tentam demovê-lo da
idéia: seu pai, os três ministros imperiais Ping, Pang e Pong, e Liù que, numa
comovente ária, Signore ascolta, confessa que está apaixonada pelo
príncipe desde o dia em que pela primeira vez o viu sorrir no palácio real.
Non piangere Liù
O Príncipe pede-lhe
que nunca deixe de tomar conta de seu velho pai, se ele vier a faltar (Non
piangere Liù). Aos gritos gerais de louco! insensato! o que estás fazendo?
- o príncipe toma do martelo, e dá três golpes no gongo, sinal de que está se
candidatando à mão de Turandot.
Ato II
Os três ministros
Ping, Pang e Pong discutem o destino da China, desde que
Turandot começou a reinar. Ninguém mais tem paz no Celeste Império: o machado e
os instrumentos de tortura funcionam noite e dia. Monta-se a cena diante do
Palácio Imperial para a cerimônia dos enigmas.
Surge em cena o velho
imperador Altum, que tenta convencer o jovem pretendente a desistir:
"Permite, meu filho, que eu possa morrer sem levar para o túmulo essa
culpa pela tua jovem vida, muito sangue já correu!" Mas é tudo em vão, a
obstinação do jovem Príncipe Desconhecido deixa todos estupefatos. Surge
Turandot, que olha o candidato com olhar frio, impassível, e cheio de desdém.
Sua voz se faz soar pela primeira vez:
"In questa
Reggia"
"Neste palácio (In
questa Reggia), já faz mais de mil anos, um grito desesperado ressoou; e
aquele grito, da flor da minha estirpe, um eco eterno na minh'alma deixou.
Princesa Lo-u-Ling!… Há séculos ela dorme na sua tumba enorme! Estrangeiro,
desiste! Os enigmas são três, a morte é uma."
Tendo o príncipe recusado sua última chance de escapar ileso,Turandot expõe seu primeiro enigma: -Qual é o fantasma que nasce todas as noites, apenas para morrer quando chega a manhã?
-É a esperança, responde o príncipe. Os três sábios do reino consultam o livro das respostas: primeira resposta, correta.
Tendo o príncipe recusado sua última chance de escapar ileso,Turandot expõe seu primeiro enigma: -Qual é o fantasma que nasce todas as noites, apenas para morrer quando chega a manhã?
-É a esperança, responde o príncipe. Os três sábios do reino consultam o livro das respostas: primeira resposta, correta.
Turandot, por um
breve momento, parece ter sentido um choque, mas não se deixa abater, e diz
cheia de escárnio: "Sim! A esperança que ilude sempre!"
Impassível, ela
propõe o segundo enigma:
-O que é vermelho e quente como a chama, mas não é chama?
-O sangue, responde o príncipe.
Os sábios consultam seus livros: a segunda resposta também está correta. Agora, Turandot parece ter perdido um pouco a compostura, mas se convence de que nem tudo está perdido.
-O que é vermelho e quente como a chama, mas não é chama?
-O sangue, responde o príncipe.
Os sábios consultam seus livros: a segunda resposta também está correta. Agora, Turandot parece ter perdido um pouco a compostura, mas se convence de que nem tudo está perdido.
O terceiro
enigma: -Qual é o gelo que te faz
pegar fogo?
-Turandot!
"Turandot! Turandot!" gritam os sábios em coro. Resposta correta! Agora, o desespero toma conta de Turandot, que se atira nos braços do pai: "Pai, não me obrigue a entregar-me a este estrangeiro!" Mas seu pai lhe responde que nada pode fazer: o juramento é sagrado. O Príncipe Desconhecido, porém, afirma que não quer ter Turandot contra a vontade da princesa. Ele propõe-lhe, então, um único enigma; se ela responder corretamente, ele desiste dos seus direitos, e entrega sua cabeça ao carrasco. "Tens até a aurora," diz ele, "para descobrir meu nome."
-Turandot!
"Turandot! Turandot!" gritam os sábios em coro. Resposta correta! Agora, o desespero toma conta de Turandot, que se atira nos braços do pai: "Pai, não me obrigue a entregar-me a este estrangeiro!" Mas seu pai lhe responde que nada pode fazer: o juramento é sagrado. O Príncipe Desconhecido, porém, afirma que não quer ter Turandot contra a vontade da princesa. Ele propõe-lhe, então, um único enigma; se ela responder corretamente, ele desiste dos seus direitos, e entrega sua cabeça ao carrasco. "Tens até a aurora," diz ele, "para descobrir meu nome."
Ato III
Funcionários públicos
percorrem as ruas de Pequim com lanternas acesas. Numa ditadura perfeita, onde
ela tem poderes ilimitados, Turandot ordenou que ninguém durma esta noite em
Pequim: todos devem ajudar a descobrir o nome do Príncipe Desconhecido. É então
que o príncipe canta a celebérrima ária Nessun dorma (Que ninguém
durma). Os três ministros Ping, Pang e Pong tentam fazer de tudo para
convencer o jovem a desistir, oferecendo-lhe lindas mulheres, riquezas, e um
visto de saída da China - mas tudo em vão. De repente, alguém se lembra de que
viu o jovem príncipe em companhia de Liù e do velho. Turandot ordena que Liù
seja torturada, até que revele o nome do príncipe; ela morre sem dizer uma
palavra, numa das mortes mais comoventes de todas as óperas. O dia nasce com o
velho chorando sobre o cadáver de Liù. "Liù, bondade! Liù, doçura! Liù,
poesia!". Calaf, o principe desconhecido vê Turandot, ela pede que todos
saiam e tem um duo com ele (este já composto por Franco Alfano) em que ela se revela humilde.
Calaf conta qual é o seu nome, e os guardas chegam; Turandot restaura seu
orgulho, mas na hora de falar qual é o nome de Calaf ela fala que o nome dele é
"Amor".
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